Notícias são pessoas. São pessoas falando e fazendo. Comitês, gabinetes e tribunais são pessoas. E também incêndios e acidentes, decisões e planejamento. E somente são notícias porque envolvem pessoas”. (Harold Evans, The Sunday Times)

Os espectadores e leitores estão interessados nos efeitos que as notícias causam nas pessoas. A imprensa, por sua vez, se preocupa em mostrar que a situação das pessoas envolvidas em determinados fatos podem influenciar na vida dos cidadãos. É, por exemplo, o caso de um político flagrado em esquema de propina ou de um médico que foi descoberto atendendo num hospital público com CRM falso. A conduta dessas pessoas foge da normalidade, embora, esses comportamentos desviantes estejam se tornando cada vez mais comuns. E é porque fogem da normalidade que viram notícia, atraindo o interesse das pessoas. Dessa forma, para ter força de notícia a informação precisa, também, ter um diferencial. Por isso, todo jornalista aprende, ainda nos primeiros meses de curso que “O homem morder o cachorro é notícia, o contrário não”.

Em geral, no entanto, a imprensa diária não é feita exclusivamente de notícias, valendo-se apenas desse critério. Existem outros. Os jornais trazem uma grande quantidade de notícias ligadas à saúde, à educação, à política e à economia com objetivo de prestar serviço aos leitores e espectadores.

Hoje, muitas emissoras de televisão, principalmente de TV paga, especializam-se em oferecer informações que irão ajudar a população no dia a dia. São reportagens e programas voltados, por exemplo, para a saúde física e mental. Neles, os jornalistas, na maioria das vezes, aparecem acompanhados por especialistas que orientam sobre como prevenir-se de determinadas doenças, ou sobre sintomas e tratamentos. Há, também, programas voltados, exclusivamente, para culinária ou para os cuidados com carros. É por isso que os profissionais das diferentes áreas tornam-se, cada vez mais, importantes fontes de informação ou de entrevista.