Escrever sobre saúde, ciência e tecnologia é um desafio para o jornalismo contemporâneo. Com as redações cada vez mais enxutas, os jornalistas antes especializados em ciência acabaram incorporando em seus afazeres outros assuntos de interesse jornalístico. E isso tem consequências. Hoje os jornalistas estão cada vez mais generalistas e isso dificulta a cobertura de assuntos de ciência que demandam estudos, conhecimento prévio de termos e uma agenda de fontes de informação (especialistas que abastecem o jornalista com informações baseadas em evidência científica).

Quanto mais o jornalista se distancia dos assuntos científicos, mais difícil é a cobertura desse tipo de tema, que demanda muita pesquisa, estudo e boas fontes de informação. Outro desafio dos jornalistas da área de ciência é o tempo para preparação do conteúdo jornalístico. Muitas vezes, o release com as informações sobre uma nova tecnologia em saúde chega à redação quase no horário do “fechamento”, ou seja, na hora da revisão final para o jornal ir para a impressão. E em função do pouco tempo, os jornalistas correm o risco de escrever algo superficial, não contemplando os pressupostos de uma redação jornalística adequada e, muito menos, critérios científicos adotados aqui pelo MEDIA DOCTOR. É por isso que o projeto está sendo implantado no Brasil, para dar melhor qualidade e suporte aos conteúdos produzidos pela imprensa.

Com um material jornalístico científico mais adequado, seguindo, portanto, os critérios do MEDIA DOCTOR, o leitor terá acesso a um conteúdo mais completo, cercado de boas práticas jornalísticas e científicas. Esse é o desafio!